Nervuras (Vigotas Comum) - Tabelas de armadura - Vão


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Nervuras (Vigotas Comum) - Tabelas de armadura - Vão

almirsp3
postou em Sex, 06 Jul 2012, 13:33
Usuário Nível 1 | Mensagens: 27

    Prezados Colegas,

    Existem hoje no mercado uma infinidade de fabricante de nervuras. Tenho observado que a armadura para vigotas comuns de mesmos vãos varia de industria para industria. Existe alguma tabela normatizada com a armadura da vigotas comuns de acordo com o vão? Procurei no google e não achei. Tenho calculado a ferragem pelo processo aproximado de Marcus. Como as nervuras comuns tem um inter-eixo de 0,33m, o que equivale a 3 vigotas por metro. Se área de armadura por metro das nervuras forem superior a calculada, aceito as vigotas. Caso contrário rejeitou-as.

    Há um problema nos casos em que as lajes são armadas nas duas direções? Por exemplo: uma laje de 4,0m x 4,30m. As nervuras serão colocadas no sentido do menor vão, 4,0m, mas no caso de lajes maciças de concreto armado seriam em 2 direções, em cruz, porque a relação entre y=ly/lx é menor que 2.

    Nessas vigotas comuns não há como colocar nervuras transversais. Existe algum inconveniente? As nervuras são calculadas para resistir todos os esforços, independentemente da relação dos vãos?

    Gostaria de orientações dos colegas.

    Aguardo resposta.


    _________________
    Muito Obrigado.

    Um forte abraço.
    Almir Soares Pinto

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    Alex Barreto Cypriano
    postou em Ter, 10 Jul 2012, 17:07
    Usuário Nível 3 | Mensagens: 137

      almirsp3
      Para quê calcular as nervuras da laje pré-fabricada, se é mister do fornecedor?
      Para quê usar o método de Marcus (ideado como um avanço vantajoso em relação ao método das grelhas) numa laje armada em uma única direção?
      Existiu quem fabricasse (pelo menos desde a metade do século XX) lajes com nervuras em duas direções, mas, salvo engano, as nervuras transversais, armadas e concretadas junto com a capa, não se constituíam êmulo para lajes nervuradas ou mistas moldadas in-locum.

      almirsp3
      postou em Ter, 10 Jul 2012, 23:57
      Usuário Nível 1 | Mensagens: 27

        Alex Barreto Cypriano escreveu:almirsp3
        Para quê calcular as nervuras da laje pré-fabricada, se é mister do fornecedor?
        Para quê usar o método de Marcus (ideado como um avanço vantajoso em relação ao método das grelhas) numa laje armada em uma única direção?
        Existiu quem fabricasse (pelo menos desde a metade do século XX) lajes com nervuras em duas direções, mas, salvo engano, as nervuras transversais, armadas e concretadas junto com a capa, não se constituíam êmulo para lajes nervuradas ou mistas moldadas in-locum.


        Prezado Alex Barreto,

        Nós, engenheiros, sabemos que toda industria ou fornecedor tem que obedecer as normas técnicas. Será que todos seguem os ditames das normas? Se você recebe um lote de nervuras com a armadura de seção muito inferior a necessária para aquele vão. Qual é seu procedimento?

        Com certeza você é um especialista em estrutura, pelas suas palavras sobre as técnicas de cálculo das lajes. Não sei se entendi, quando você citou as lajes nervuras em duas direções. Você quis dizer que as canaletas, nervuras transversais, não oferecem a rigidez e suporte ideal porque o apoio transversal se processa praticamente na capa e não uma estrutura única que forme um conjunto com as nervuras longitudinais?

        Em virtude dessas peculiaridades funcionais que não atendem ao objetivo para o qual foram projetadas, ficaram em desuso?

        Grato pelas orientações.

        _________________
        Muito Obrigado.

        Um forte abraço.
        Almir Soares Pinto

        Bruno
        postou em Qua, 11 Jul 2012, 00:10
        Usuário Nível 4 | Mensagens: 168

          Olha Amir, como o Alex citou o fabricante é o responsável pela laje. Se for ficar verificando todos os elementos de terceiros, vai acabar conferindo o traço que a concreteira usou no concreto, dentre outras coisas que tornam nosso trabalho inviável.

          No caso das lajes só há 2 opções: utilizar a mesma ou não. Pra mim não há situação mais chata do que ficar discutindo o método de cálculo com o fabricante, dificilmente ele irá alterar o produto dele. O jeito vai ser utilizar outro produto do mesmo fabricante ou mudar de fornecedor. Essa é uma situação não muito rara na verdade, passei isso hoje com um executor de fundações que não conseguiu garantir que suas estacas fossem adequadas para a obra do meu cliente e eu teria que me responsabilizar. Bola pra frente, essa empresa está fora da concorrência.

          Abs,

          _________________
          Bruno Gonçalves Faria
          Cálculo Estrutural
          bruno.gfaria@gmail.com

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