TODOS LEMBRAMOS DO CLASSICO MODELO DE VIGA ALAVANCA QUE APRENDEMOS NA ESCOLA. NESTE MODELO, O CORTANTE NO APOIO DE DIVISA PELO LADO DO BALANÇO, COSTUMA SER ELEVADO DEVIDO A CARGA NA DIVISA, O QUE GERA ESTRIBOS ELEVADOS NO BALANÇO E SEÇÕES GRANDES. NAS PEQUENAS E MÉDIAS OBRAS, A ALAVANCA POSSUE INERCIA CONSTANTE POR SER MAIS FACIL A EXECUÇÃO E PORTANTO SÃO VIGAS ROBUSTAS COM MUITO ESTRIBO JUNTO À DIVISA.EU TINHA DIFICULDADE PARA CONVENCER CLIENTES E CONSTRUTORES DESTA NECESSIDADE. ATÉ QUE VIERAM OS PROGRAMAS. OBSERVANDO OS RESULTADOS FORNECIDOS POR ELES PARA ESTAS VIGAS, NOTEI QUE A QUANTIDADE DE ESTRIBOS NÃO ERA TÃO GRANDE EM NENHUM SEGMENTO. COMECEI A QUESTIONAR O MODELO DA ESCOLA. VEJAMOS:
NA REALIDADE, O PILAR DE DIVISA SITUA-SE NO BLOCO/SAPATA DE FORMA EXCENTRICA E NÃO NO BALANÇO DA VIGA. SE TRANSPORTARMOS A CARGA DE DIVISA PARA O EIXO DO BLOCO/SAPATA E ACRESCENTARMOS NESTE PONTO, O MOMENTO DA EXCENTRICIDADE, PODEMOS CALCULAR A VIGA DE EQUILIBRIO COMO ISOSTATICA (OU CONTÍNUA) , COM CARGA E MOMENTO DIRETAMENTE NO APOIO EXTREMO, O QUE RESULTARÁ EM ARMADURA TRANSVERSAL COM A MESMA ORDEM DE GRANDEZA DAQUELA FORNECIDA PELOS PROGRAMAS. QUAL É A OPINIÃO DOS COLEGAS?
ENG. MARINHO
PARA OS ESTUDANTES, QUE LEIAM ESTE QUESTIONAMENTO, DIGO QUE DEVEM FAZER SEUS TRABALHOS E PROVAS CONFORME SEUS PROFESSORES ENSINAREM PARA CONSEGUIR A GRADUAÇÃO. DEPOIS DA FORMATURA É OUTRA HISTÓRIA...