Prezados

Gostaria de saber se alguém possui ou conhece algum trabalho que trate sobre a diminuição de resistência a ventos e outros esforços, de paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos, assentados sem argamassa no topo ou junta vertical (junta seca).
Caso não sejam conhecidos trabalhos, qual a vossa opinião técnica sobre a execução deste tipo de alvenaria ?

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Wilsonyama escreveu:Caro Colega Marco
Existe um trabalho baseado no relatório de ensaio de prisma de alvenaria estrutural de bloco de concreto elaborado pelo laboratório da FEC UNICAMP, onde mostra que junta seca vertical causa fissuras internas no bloco, imperceptível na parte externa, que ocasiona a diminuição de resistência a compressão do prisma e consequentente aos esforços solicitantes envolvidos.
Abraço

Caríssimo Yama
Sabe me informar onde posso encontrar tal trabalho ?
Agradeço a informação.

Marco Antonio

MARCO LOMBA escreveu:Prezados

Gostaria de saber se alguém possui ou conhece algum trabalho que trate sobre a diminuição de resistência a ventos e outros esforços, de paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos, assentados sem argamassa no topo ou junta vertical (junta seca).
Caso não sejam conhecidos trabalhos, qual a vossa opinião técnica sobre a execução deste tipo de alvenaria ?

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Veja se isto ajuda:
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000335967

Agradeço a indicação. Baixei o trabalho, fiz uma leitura técnica e parece que é o que procuro. Agradeço a atenção.
Aguardo, porém, outras opiniões a respeito.

Segundo Ramirez-Vilato (2004) "entre as alterações de tecnologia ocorridas nos últimos anos está a técnica de não preenchimento da junta vertical de assentamento dos blocos (...). Nesse processo construtivo, essa técnica objetivava principalmente a redução da possibilidade de ocorrências de problemas patológicos causados por movimentações intrínsecas da alvenaria, de origem higroscópica ou térmica".

Entretanto, alguns fatores como resistência ao cisalhamento diminuída e menor isolação acústica devem ser levados em conta. Projetistas especializados em alvenaria estrutural recomendam o não preenchimento ou preenchimento posterior das juntas verticais para evitar patologias associadas à retração (Wendler, 2005).

Fonte:
http://revistatechne.com.br/engenharia-civil/119/imprime42992.asp