O projeto é a “essência da engenharia”. É a essência do objeto a ser construído. Dizer que é a essência é o mesmo que dizer ser a alma. Pois uma obra sem projeto é como um corpo sem alma. Mas se falando de engenharia não se trata de uma linguagem poética, pois a linguagem da engenharia é acima de tudo uma linguagem técnica, tal como exata ela é. Então é necessariamente matemática. A elaboração de um projeto, considerando-se os elementos que o compõem é em si, a criação da essência do elemento a ser construído, elementos estes que dão mais propriedade e qualidade ao projeto enquanto “alma” do objeto em questão, ou seja, um bom projeto contempla modelagem, simulação e otimização.
Quando falamos em modelagem, estamos lidando com o elemento que tem a função de representar o objeto real e dele se fazer as devidas análises ainda em fase de projeto. Tal como define (Bazzo, 2006) “Modelagem é o ato de modelar, ou seja, é a atividade de construir o modelo para representar o SFR – Sistema Físico Real.” Quando falamos em em simulação, analisamos se o projeto contempla o funcionamento fictício do elemento projetado, antes de executá-lo na forma real pretendida. Tal simulação é coerentemente uma maneira de se conceber o projeto e fazê-lo funcionar em forma de teste, mas sem colocar em risco investimentos de um modo geral, mas sobretudo a vida de pessoas envolvidas ou não envolvidas no processo. Claro que um projeto para ser considerado bem elaborado deve apresentar outras tantas qualidades, mas a análise não pode deixar de consistir em verificar se o mesmo apresenta a tão buscada otimização que, dentre outros fatores, busca a eficiência em todos os sentidos seja, econômico, seja na produtividade, manutenção, operacionalidade, etc.
Isaac de Cristo