- grayol
- postou em Ter, 07 Jun 2011, 13:20
- Usuário Nível 2 | Mensagens: 95
Sinceramente não li o texto [mail enviado] todo, passei a vista.
Envio o que respondi ao teu mail aqui para que outros interessados vejam
Oi,
Como disse e como há no trabalho, "A parte seguinte, que o(a) professor(a) quer, é a redução de todas as demais seções transversais.", onde cada seção infinitesimal resiste a mesma tensão, portanto
T = MJ/I
T = 6M/bh²
Na seção simétrica:
M(x) = Px/2
então, T = 6Px/2bh² = 3Px/bh²
você quer a menor massa que tenha maior resistência, como a tensão é inversamente proporcional à base e ao quadrado da altura, é mais interessante reduzir a base que a altura. A tensão máxima é no meio do vão, onde
Tmax = 3PL/2bh², que deverá ser a tensão em todos os pontos, a princípio (depois tem que reduzir no ponto onde deve haver a ruptura e analisar o efeito daquele furo em L/4)
T = Tmax => f(b) = 2.x.bmax/L (lembrando que é válido até x/2, seção simétrica)
agora vocês tem que ver qual a resistência ao cisalhamento, fazendo ensaios. Dado um cortante fixo vão reduzindo a base até romper ou dada a base fixa vão aumentando a carga até romper. Assim vão ter outra função da base b(cortante).
Façam uma base que respeite ao f(b) e b(cortante) e pronto.
O furo causa acúmulo de tensões que só vendo o hibbeler eu me lembraria.
Uma solução perfeita seria o cálculo ponto por ponto da área mínima que respeitaria o cortante e momento, onde, creio eu, o isopor começaria com a base original e altura reduzida e, com o aumento de x, a altura voltasse ao máximo e a base fosse reduzida. Com o excel + cálculo numérico (newton raphson) fica "fácil". Porém tal solução só deve ser pensada se os conceitos acima estiverem sedimentados, curados, sem fissuras e com fck>25MPa.