NBR 6118:2007 Analise Estrutural


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NBR 6118:2007 Analise Estrutural

Eng.Mucci
postou em Qua, 05 Jun 2013, 09:33
Usuário Nível 1 | Mensagens: 8

    Bom dia,

    Sou estudante de engenharia civil e estou fazendo o meu TCC sobre calculo estrutural, área em qual já trabalho.
    Vou fazer um comparativo entre os resultados que saem do Eberick e o que saem do calculo “manual”.
    Na faculdade aprendi a calcular uma estrutura no método convencional, calcular as lajes, jogar os esforços nas vigas e depois nos pilares e finalmente nas fundações, mas no escritório sempre me disseram que a NBR 6118:2007 exige o calculo da estrutura como pórtico espacial.
    Procurando na norma achei o seguinte trecho que afirma:
    “A análise deve ser feita com um modelo estrutural realista, que permita representar de maneira clara todos os caminhos percorridos pelas ações até os apoios da estrutura e que permita também representar a resposta não linear dos materiais.”, ou seja não parece ter a exigência de usar um modelo em particular.
    Então posso calcular o prédio com a metodologia “antiga” e ainda estar dentro da norma?


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    Calculo Estrutural

    Guilherme Garc
    postou em Seg, 10 Jun 2013, 10:33
    Usuário Nível 4 | Mensagens: 163

      Caro Mucci,

      Os cálculos são sempre voltados para a simulação da situação real, seja na raça, seja com auxílio de softwares. Note bem, auxílio. Como deve entender também, o software precisa ter as entradas adaptadas aos processos lógicos estabelecidos pela informatização, permitindo que os elementos finitos atuem no cálculo probabilístico, no entanto o raciocínio do operador deve ser voltado ao comportamento real da estrutura.

      A resposta é sim, mas sempre atento aos detalhes de entrada de dados e ordens de grandeza e principalmente aos requisitos da NBR 6118.

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      Abraços e bons trabalhos.

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      Re: Calculo Estrutural

      Eng.Mucci
      postou em Seg, 10 Jun 2013, 14:08
      Usuário Nível 1 | Mensagens: 8

        Guilherme Garc escreveu:Caro Mucci,

        Os cálculos são sempre voltados para a simulação da situação real, seja na raça, seja com auxílio de softwares. Note bem, auxílio. Como deve entender também, o software precisa ter as entradas adaptadas aos processos lógicos estabelecidos pela informatização, permitindo que os elementos finitos atuem no cálculo probabilístico, no entanto o raciocínio do operador deve ser voltado ao comportamento real da estrutura.

        A resposta é sim, mas sempre atento aos detalhes de entrada de dados e ordens de grandeza e principalmente aos requisitos da NBR 6118.


        Obrigado Guilherme, meu TCC é justamente sobre isso, demonstrar que um engenheiro recém formado que compra um programa achando que pode virar calculista só por isso vai se dar mal antes ou depois se não tiver uma boa preparação teórica e pratica.

        Calculo Estrutural

        IsaacdeCristo
        postou em Seg, 10 Jun 2013, 18:39
        Colaborador Nível 5 | Mensagens: 3222

          Prezado Mucci,

          Eu sempre digo e até já escrevi em alguns arigos que o software só deve ser usado para o serviço "braçal" do cálculo e que todo o cálculo feito pelo mesmo deve ser analisado pelo estruturalista, até porque sempre há situações em que torna-se imprescindível o conhecimento teórico e prático do estruturalista para solucionar problemas que o software muitas vezes não está programado para fazê-lo.

          Boa sorte!

          _________________
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          Leia o livro "CONHECENDO OBRAS" 3ª Ed
          Autor: ISAAC DE CRISTO - Arquiteto (CAU/BR: 144572-3)

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          Re: Calculo Estrutural

          Eng.Mucci
          postou em Ter, 02 Jul 2013, 22:04
          Usuário Nível 1 | Mensagens: 8

            IsaacdeCristo escreveu:Prezado Mucci,

            Eu sempre digo e até já escrevi em alguns arigos que o software só deve ser usado para o serviço "braçal" do cálculo e que todo o cálculo feito pelo mesmo deve ser analisado pelo estruturalista, até porque sempre há situações em que torna-se imprescindível o conhecimento teórico e prático do estruturalista para solucionar problemas que o software muitas vezes não está programado para fazê-lo.

            Boa sorte!

            Obrigado Isaac, você teria o link para esses artigos, sempre que seja disponíveis para consulta.

            Alex Barreto Cypriano
            postou em Sex, 12 Jul 2013, 17:26
            Usuário Nível 3 | Mensagens: 137

              Eng.Mucci
              Um método de cálculo sofisticado deve ser usado de acordo com situação: um edifício de pouca altura, com estrutura isotrópica contando com muitos pilares em cada direção e numa área não muito atacada por ventos não demanda um método muito sofisticado, bastando aquele que você descreveu (embora necessite verificações adicionais); já numa situação diferente (um edifício alto, por exemplo) é imprescindível um método que considere o trabalho conjunto de vigas e pilares frente às cargas horizontais e verticais. Ademais, a consideração deste trabalho conjunto (que faz surgir momentos nos nós dos pórticos) precisa ser avaliada com sabedoria pois costuma obter resultados que demandam armaduras diferentes andar a andar, o que tornaria a execução difícil pela falta de repetição de detalhe. Ainda, com o uso de uma planilha eletrônica pode-se calcular as matrizes dos pórticos com alguma vantagem, sem precisar lançar mão de programas poderosos. Penso, por fim, à parte o problema do lançamento da estrutura para o cálculo, que um programa é vantajoso justamente para executar automatizadamente os desenhos de detalhes construtivos e nunca o rol de cálculos, tediosos como são.

              Estruturas de concreto armado

              marciosilvestre
              postou em Dom, 14 Jul 2013, 11:28
              Colaborador Nível 3 | Mensagens: 705

                Nosso software de estrutura de concreto armado, não analisa toda estrutura como pórtico espacial ele verifica qual parte do seu projeto será utilizada como estrutura de contraventamento, liberando o resto da estrutura para ser utilizada como estrutura contraventada. Utilizando Pilares Paredes ( caixa do elevador e ou escada) associada ou não com pórticos, gerando uma solução econômica que segue os princípios normativos.
                Aplica na estrutura contraventada o efeito do vento e desaprumo.

                www.multcalc.com.br
                marcio@multcalc.com.br

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                MeketrefiS
                postou em Qui, 18 Jul 2013, 22:18
                Usuário Nível 3 | Mensagens: 130

                  De nada vai adiantar um Software de ultima geração, que calcula tudo, se o operador não sabe interpretar os resultados. Mesmo para trabalhar com estes auxiliares modernos, é necessário conhecimento, pois um zero a mais ou a menos vai fazer uma "#####" diferença. Você pode utilizar sim os meios Naturais e manuais de calculo, pois todo software foi idealizado neste parâmetro de calculo.

                  _________________
                  mhfranhan@uol.com.br
                  (11) 9320.5399

                  Alex Barreto Cypriano
                  postou em Qui, 25 Jul 2013, 12:42
                  Usuário Nível 3 | Mensagens: 137

                    Na citação aparece a expressão "resposta não linear dos materiais" referindo-se, salvo engano, ao comportamento plástico o qual, no que respeita às vigas contínuas, pode ser avaliado fazendo as redistribuições de momentos negativos, calculados pela hiperestática corrente (e consequentes aumentos nos momentos positivos), nas quantidades limitadas em norma, não implicando no uso de cálculo plástico (em que se cosidera a aparição das rótulas plásticas e dos mecanismos de ruptura) ou de pórtico (em que se considera a união elástica entre vigas e pilares). Penso que levar em conta tais prudências pode ser útil para fins de economia de material, embora não seja a economia material um fim em si. Em vigas metálicas não esbeltas, a economia pode ser notável se se utilizar um cálculo de viga contínua que considere a plasticidade em vez de simplesmente adotar redistribuições protocolares dos momentos elásticos.


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