patlacchi escreveu:Sei que aqui é um site relacionado a Engenharia Civil. Mas quero expressar a minha insatisfação perante ao MEC por autorizar o funcionamento de Faculdades que oferençam cursos de Engenharia a disntância. Daqui apouco você poderá fazer um curso de medicina a distância. Que profissional é este que será formado, pois aulas de laboratório não terá quase nenhuma. Pior vai aprender a fazer cálculo estrutural a distância (a minha casa este profissional eu não deixo assinar). Pior poderá fazer um curso de pós e ser um Engenheiro de Segurança do Trabalho, sendo que aprendeu toda a Engenharia por correspondência. Fazer todo a parte hidraúlica e elétrica pois será um engenheiro de correspondência
OBS: não sou contra cursos a distância mas engenharia, medicina são cursos que não podem ser feitos a distância.
Quem tiver duvida do que eu estou falando aqui está o link:
http://www.ceit.com.br/
Quem achar que é vírus por estar enviando o link procure no google ceit maringá.
Agora você pode aprender estrutura, física, cálculo e fenotran a distância. Em quanto nós passamos 5 anos fora de casa dentro de um laboratório, este profissional poderá assinar plantas de edíficio igual a você meu amigo.
Peço desculpa a todos, mas nunca me senti tão desvalorizada como profissional como depois de descobrir isto.
Meu Deus, quanto preconceito.
De que forma, exatamente, a palavra "distância" implica em um aprendizado deficitário?
Pelo que você diz, seu curso é "presencial". Das quatro horas que você deveria ter aulas, quantas de verdade são aplicadas em aula? Bom, tem o professor que chega tarde, aquele que dispensa mais cedo e o intervalo.
Fora que, quantos professores conseguem ensinar eficientemente para mais de quarenta alunos?
Sou aluno da FMU/FISP e vejo isto todos os dias. Não é a mais conceituada, é claro. Mas, a maioria dos cursos de engenharia seguem os mesmos padrões.
Muitos, acredito, gostariam de fazer uma pública em que os cursos de engenharia duram em média seis anos em período integral.
Ou mesmo particulares como a FEI (São Bernando do Campo/SP) ou Mauá (São Caetano do Sul/SP) ou qualquer outra com algum reconhecimento.
Quantos podem?
Se formos seguir o raciocínio da discussão de abertura, os alunos dos cursos que citei poderiam se sentir "desvalorizados" pelo fato de existirem cursos abaixo do padrão das faculdades federais, por exemplo.
Já fiz um curso à distância e estou fazendo outro pela FGV-SP.
E posso dizer que é muito difícil. Os tutores dão a impressão que pensam que não temos mais nada para fazer... Há textos, atividades, reuniões, podcasts, video-aulas, trabalhos em grupo... muito mais que qualquer faculdade presencial que eu tenha conhecimento.
Sugiro que não se prendam às palavras e vejam o conteúdo. O "eu acho" é mãe dos erros.