Vamos falar sobre a realidade dos fatos:
Um curso de Engenharia Civil (ou de outras engenharias) para um iniciado profissional, referindo-me apenas a todos os que terminam a faculdade provindos apenas da escolaridade comum, sem que alguma vez tenham conhecido as realidades bem sérias do que é um trabalho em obra, pois "carregam" no final dos cursos um monte de cargas teóricas que salvo rarissimas exceções na maioria delas se revelarão completamente inúteis na vida profissional.
Qualquer engenheiro que faça uma introspeção séria após iniciar a vida laboral, sentirá esse embate que lhe mostra que a matéria recebida da faculdade é a pontinha do iceberg... Que haverá no mesmo espaço que não sendo engenheiro sabe exatamente o que faz, melhor que o recem chegado
Pessoalmente, conheço muitos profissionais não só desta área de C. Civil, mas de várias outras, que são de nível muito alto. Nestes, pelo seu percurso profissional impecável, eu até concordarei em atribuir uma graduação "honoris causa", devida ao substato de muitos anos de aquisição na vida real, com muito mais valia que uns poucos anos de faculdade!
Esta minha opinião (sujeita a discordâncias, claro... ...mas que eu acho de uma lógica indesmentível), um bom trabalhador de Construção Civil que posteriormente entre num programa EaD terá certamente um substrato de conhecimento bem superior ao da pessoa tecnológicamente ingénua "de fato" acabadinha de licenciar na Universidade.
Este novo tipo de ensino é um excelente "argumento de aquisição" para quem já sabe trabalhar "em campo", que não tem tempo para frequentar um curso presencial e quiser fazer valer a sua qualificação profissional que é real. É de louvar a pessoa que entra no EaD pelo seu engrandecimento social e pessoal, e a todas as instituições que se estão abrindo cada vez mais a fornecer essa oportunidade com a finalidade do reconhecimento profissional aberto de forma fácil a quem não tiver outros recursos de disponibilidades várias para tal...
A engenharia há muito deixou de ser um clube fechado para pessoas que pretendiam mais um "status quo" corporativo do que uma profissão com os seus "quês" de dureza.
Então: VIVA o EaD, que está para ficar. Não é coisa do Brasil, mas do mundo como será fácil de verificar por quem se interessar.
Um outro pensamento quanto à desinação da classe:
A subtstância da palavra "ENGENHEIRO", será expetávelmente a definição em rigor de uma pessoa de engenho;... De ideias... Pergunto: A capacidade de engenho é coisa que se adquire num curso universitário???
Certamente que não. Habitualmente essa capacidade nasce com a pessoa!
Muitos dos engenheiros formados (isto é uma constatação absoluta) não estão 100% aptos a resolver problemas comuns... Imaginemos os que realmente precisam de recorrer a resoluções que envolvam engenho...
Ai, ai...
Verifiquemos mesmo a aptidão deles para coisas fundamentais que usam quase desde que nasceram, como a ortografia, a gramática, e etc.... da língua portuguesa...